B. B. King

O Rei do Blues

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (16 de setembro de 1925, Itta Bena, Mississippi) é um guitarrista de Blues e cantor norte-americano. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy. Começou a tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street e chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite. 

Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street. Iniciou utilizando uma Fender Telecaster.

No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.

Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King. 

King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.

Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, "Indianopola Missisipi Seeds" concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum.

A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".

Curiosidades

No dia 19 de Dezembro de 1997, apresentou Lucille ao Papa João Paulo II num concerto no Vaticano.

Uma das características de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950.

Honras e Prêmios

Em 15 de Dezembro de 2006 o Presidente americano George W Bush premiou King com a Medalha Presidencial da Liberdade.

Em 2004, ele foi premiado como Ph.D honorário da Universidade de Mississippi e o Conservatório Sueco Real premiou-o com o Prémio de Música Polar, pelas suas contribuições significantes para o blues.

King foi agraciado com a Medalha Nacional de Artes, em 1990, nos Estados Unidos da América.

Vencedor de diversos Grammys de 1971 a 2006.

E ela ainda esta vivo para ganhar vários prêmios  :D

Hoje nosso rei do Blues já esta com mas de 80’, e pra quem acha que parou por aqui esta enganado. B.B. King, provavelmente, segundo a folha de São Paulo, poderá vir ao Brasil. Sem data prevista, mas fica a torcida para que isso venha a calhar!

Obrigado, e espero que tenham gostado. 

Postado por: Thiago Lima / em 10-05-2010