JOHNNY BIGODE
Tudo começou há 10 anos, quando o baterista, o baixista e o vocalista formaram um Power trio chamado Flack-Jackets que tocava basicamente Legião urbana Beatles e Rolling Stones. Mais tarde já no ensino médio o então guitarrista (atual baixista) foi pra uma escola diferente, culminando assim, no fim da Flack-Jackets, porém essa era só o inicio. No ensino médio vem o primeiro projeto: a banda “Progeto Caos” que viria a ser o embrião da Johnny Bigode. Uma banda que tocava uma mistura de grunge com punk e heavy metal e apresentava-se esporadicamente na escola em que estudavam com quatro dos atuais integrantes, Pedro Adams, atual guitarrista que tocava baixo; Raillen Martins baterista; Miguel Arcanjo guitarra; e Maykon que dividia os vocais com outro vocalista. A banda depois de dois anos de idas e vindas terminou. Talvez tudo tivesse acabado. Mas ai então vieram pizzas, muitas pizzas, porres, clubes no fim de semana. Veio também o antigo guitarrista da Flack-Jackets depois de morar por um ano no Rio de Janeiro, Enom Oliveira pra tocar baixo. Naturalmente foi se traçando um repertório, onde influencias de bandas que variam entre Cult e alternativo tais como Beatles, Strokes, Cake, Weezer e Los Hermanos, surge em um estacionamento, a banda Johnny Bigode. Recentemente convidamos Nara Vieira para fazer parte desta nave em prol do rock alternativo.
A entrevista foi feita com 2 dos integrantes da banda, Enon Oliveira (baixista) e Pedro Adams (guitarrista)
Para começar, me fale um pouco, sobre como começou a banda, sobre o nome da banda e de quem foi à brilhante idéia de criar uma banda de rock?
Adams: então, o baterista (railen) o vocalista (maykon) e o baixista (enom) ja se conheciam e tocavam, eu o outro guitarrista (miguel) e o maykon e railen estudamos na mesma escola, no ensino medio, la a gente sempre se reunia pra fazer um som, mas era só por diversão, nessa epoca , 2004 mais ou menos, a gente ia pro estudio e la decidiamos o que iriamos tocar, era uma bagunça, ia uma galera, todo mundo tocava, todo mundo cantava, mas era divertido.
Enom: agente ia ensaiar mesmo na doida, tempos bons (relembra o baixista)
Adams: foi assim por um tempo, até ano passado, resolvemos levar a sério!.
Enom: levar a serio SERIO mesmo, porque vez ou outra agente montava uma banda, mas nao demorava muito
Adams: decidimos o nome da banda, cada um dava uma sugestão, até que alguém falou Johnny Bigode. Soou legal na hora. Johnny B. Good é uma música do Chuck Berry, todos conheciam e acharam legal fazer brincadeira com o nome. Daí então que a gente fez um repertório com musicas que gostavamos
Enom: Até definir um foco, o estilo que nos empenhariamos mais.
O que de verdade vem a ser as principais propostas da banda para o publico?
Adams: a banda tem bastante influência, todos nós temos bandas que gostamos em comum, mas também temos gostos particulares. então, a gente achou bacana reunir essas influências, e apresentar uma proposta que passa pelo rock clássico, indie rock, rock nacional dos anos 80, as nossas músicas próprias são uma junção disso tudo.
Enom: Agente nao pretende ficar apenas nos covers, a proposta inicial quando nos juntamos foi de montarmos uma banda independente, que compunha suas proprias musicas e que correriamos atras de nosso publico. Eu acredito q a principal proposta da banda seja desmistificar o rock no cenário maranhense como não só apenas aquele rock pesado distorcido que a maioria das pessoas desinformadas tem como referencia, que o rock tem varias vertentes, e que estamos incluidos nele.. Certo Adams?
Adams: Sim, Sim!
O que você acha do movimento Rock n' Roll de são luis? Se possivel faça uma breve comparação com o movimento daqui, com o de grandes petrópoles brasileiras?
Adams: Olha, pra mim são luis agora que ta começando a ter uma cena rock. Uma cena com todas as vertentes do rock, pq por bastante tempo, são luis só tinha show de metal, e quando tinha. Eu frequentava esses shows, tinha uma banda que tocava nesse circuito, e via que aquilo ali poderia se expandir, tanto na quantidade de eventos quanto na diversificação dos estilos. Do começo do ano pra cá, muita coisa vem mudando, muita gente ta dando a cara pra bater, organizando festivais e ajudando a criar um movimento bacana pra cidade, shows de bandas grandes estão vindo pra cá, isso é legal de ver aqui, acho que se continuar assim, são luis não vai perder em nada pras grandes metropoles
Enom: Bem, eu acho que o 'movimento Rock'n Roll' aki da ilha, eh muito fraco comparado às grandes metropoles concerteza, porém está começando a querer realmente aparecer, e digo isso até em uma tentativa de ser notada no ambito nacional.
Vocês citaram logo acima que todos os membros do grupo, se conhecem a um bom tempo, então, o relacionamento de vocês em fator banda, continua a ser o mesmo ao que era de quando a mesma começou?
Enon: rsrs’ Nosso relacionamento 'banda' evoluiu muito, depois que decidimos levar a sério grupo.
Adams: acho que mudou de lá pra ca, a gente amadureceu e aprendeu a criticar na hora certa, saber elogiar quando é preciso. acho bastante importante uma banda que é formada por amigos de bastante tempo, por mais que surjam algumas discussões, e desentendimentos fica mais facil de reatar, rs
Enom: Exato, estamos muito mais ligados pela sinceridade, saber elogiar e criticar tudo para encontrarmos o melhor desempenho geral
Como foi a experiência de tocar pela primeira em um show? E como foi a aceitação do publico que compareceu no evento? E qual foi o evento?
Adams: Então, a gente tocou pela primeira vez na Public House, normalmente estavamos um pouco nervosos. Mas foi bem massa, o lugar era legal, o publico aceitou bem, pois nosso repertorio era bem propicio pro evento.
Enom: Olha, nosso primeiro show 'Johnny Bigode' foi a pouco tempo, foi muito bom, estavamos um pouco timidos no inicio, mas no decorrer do show nos soltamos mais, o pessoal curtiu nosso som, recebemos varios elogios. Apesar de ter sido nossa primeira aparição publica acredito que fomos muito bem.
Vamos supor que, minutos antes de subir ao palco, papeando no balcão de um bar, alguém dissesse que nunca ouvirá falar na banda Johnny Bigode, e pedisse para que vocês se descrevessem, o que diriam?
Enom: Hum, Somos uma banda de Rock Alternativo, eu falaria apenas isso rsrsrsrsr’
Adams: É, basicamente isso. Hehehe’
Aliás, como que é este lance de fazer Rock'N'Roll no Brasil, sabendo-se que dinheiro mesmo que é bom até rola algum, mas daí a ficar rico, tem como?
Adams: Eu acho que nenhuma banda de rocknroll mesmo, comece a tocar pensando em ganhar dinheiro. É uma tarefa difícil, quase impossível. Tem como, mas depende de uma série de fatores, circunstâncias... acho que não basta ser bom, tem mutia boa banda aí vivendo no underground. Sei la, acho que vc tem ta no lugar certo na hora certa.
Enom: é, pra começar logo pensando em ser famoso é bem sonhar alto, porém com o esforço, e pés no chao, trabalhando muito, e até com um empurraozinho é possivel adquirir algum reconhecimento, até o sucesso, depois é só colher os frutos.
Mas olha só, se um dia surgisse uma oportunidade de tocar em um programa de TV como o do "Faustão" por exemplo, mas com a seguinte condição de que fosse apresentado um trabalho mais acessível, vocês topariam, só para terem a chance de mostrar o trabalho de vocês para um público maior? Até que ponto a fidelidade às "raízes" e aos fãs atuais seria conflitante com uma possível ascensão ao sucesso mediante uma certa "concessão" para a mídia?
Adams: Olha, eu acho que pra uma banda sair na grande mídia, de uma forma ou de outra ela tem que se adequar, é inevitável. Depende muito do tipo de adequação e mudança que a banda vai sofrer, eu acho que desprezar todas as raizes não é legal. Isso é uma discussão bem complexa, divide opiniões. Mais isso depende da forma como a banda vai se adequar sem perder totalmente as raizes.
Enom: Opa, boa pergunta! Outro dia nos convidaram para fazer um show, porem um cover de uma banda que nao faz nosso estilo, e que nenhum dos integrantes gosta, mas estavamos no pique de outros shows, e queriamos tocar em algum lugar, porém nem balançamos e recusamos. Agora falando de um programa de tv teria que ser bastante estudado, caso nao fugisse de nossas origens, de nosso verdadeiro proposito... poderia sim ser feito uma adaptação.
A banda já tem previsão de alguma demo a ser lançada? se sim, será lançada por algum selo ou de forma independente? e como vai ser a forma de divulgação desse trabalho, vai ser lançado o cd fisico, ou fazer posto para download?
Enom: Temos a intenção de gravarmos até o fim do ano, e seria de forma independente inicialmente, divulgariamos atraves de redes sociais tais como (myspace, palco mp3)
Adams: temos a previsão de lançar músicas daqui pro final do ano, ja estamos ensaiando. Num primeiro momento será independente, vamos divulgar na internet (myspace, trama etc) E também pode rolar de sair no cd fisico
Já que o ano de 2010 está terminando, quais são os planos para 2011?
Enom: Olha, esperamos que em 2011, tenhamos mais apresentações até mesmo para começarmos a divulgar nossas musicas, oq a Johnny Bigode faz e tbm esperamos que nosso som seja aceito por muitos
Enfim, obrigada por ter nos concedido essa otima entrevista! E agora o espaço fica aberto para voçê deixar um recado pra galera que acessa o site SLZ ROCK e tambem poder divulgar onde e quanto podemos escutar a banda em ação. Ahh e muito obrigada pela animação no aniversario do dia 25/09, e já estão convidados para o do ano que vem, aí que os dedos ficaram em carne viva :P
Enom: rsrsr’ Agente que agradece muito tbm ao slzrock por está nos dando essa oportunidade de falarmos um pouco sobre nossa banda que até entao é pouco conhecida, agradecemos também o convite do aniversário de ontem, se tivessemos melhores condiçoes de nos apresentar garantimos que seria bem melhor do que foi, e aceitamos o convite para o ano que vem, os dedos estaram em carne viva sim... rsrsrs
E votem em ARU SANFONEIRO 50200 rsrsr....
Mais informações sobre a banda:
Telefones para contatos:
Enon: (98) 88130819
Miguel: (98) 88655951
Postado por: Lena em / 28-09-2010